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Eu não sou MIMADA!

Não, você não leu errado não. Eu realmente não sou mimada, e se por acaso alguém já te chamou assim, saiba que este foi equivocado.

Os termos, palavras, sentidos das coisas estão se renovando, deixando de serem utilizados e até banalizados pela nova geração. E quando digo nova geração, me refiro a toda e qualquer pessoa que vem desmistificando o passado, buscando a mudança de forma mais integrativa e respeitando todo e qualquer sentimento/pessoa.

E por que eu trouxe essa palavra para analisarmos? Porque o significado é completamente diferente com a forma que utilizamos, ela se refere a mimos, pessoa acolhida, amada, respeitada e sendo assim, todos nós DEVERÍAMOS ser mimados, não é mesmo?

Mas quando utilizada para desqualificar uma dor, um sofrimento, ou até uma "birra adulta", ela banaliza e diminui o nosso SENTIR.

Justamente por ser único e só caber a nós entendermos e compreendermos o tamanho daquela dor, angústia ou insatisfação.

Quando nós, terapeutas, falamos sobre resgatar nossa criança, amá-la, acolhe-la, vemos justamente algumas pessoas perdidas e se tratando de uma forma hostil só por ainda não se conhecerem o suficiente ou se aceitarem. Assumir nossas birras internas, na verdade é ressignificar nosso passado, dar uma nova visão e forma para aquilo que nos feriu, e esse ato de amor é desafiador, é perturbador, e tudo bem se você ainda não se encontra fortalecida para isso, vá com calma e no seu tempo.

Mas se você se identificou com o que eu disse até aqui, por favor, não diga a mais ninguém que você ou o próximo são mimados, não vivemos a vida do outro, então nós temos o dever de respeitar.


Até logo.

Com amor, Gabi.


 
 
 

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